Com dois títulos continentais de clubes conquistados em 2018 e 2019, Dulce Elias Mabjaia é um dos rostos da actual equipa com muita estrada no basquetebol. Será, por isso, uma atleta cuja experiência será capitalizada para colocar o Ferroviário de Maputo no olimpo de África.

Dakar (Senegal) foi o ponto de partida, no longínquo ano de 1985, com o AS Bopp a celebrar o primeiríssimo título africano de clubes. Maputo é roteiro e, porquê não dizê-lo (?), um privilegiado palco alternativo da Taça dos Clubes Campeões Africanos de  Basquetebol em seniores femininos. Não tivesse acolhido o “africano” de clubes em cinco ocasiões: 1991, 2003, 2007, 2016 e 2018.

Há retoma do Torneio Cosafa Sub-20 em 2022, há disputa da prova regional na sua  versão de 2021. Há, no guião para revalidação do título conquistado em 2020, no Nelson Mandela Bay, cinco actores 'locomotivas' chamados por Dário Monteiro, para o ensaio da cena final.

De olho no prestígio e dinheiro- até porque a prova conta com premiação monetária-, o seleccionador nacional de futebol, Chiquinho Conde, divulgou esta quarta-feira a lista de 30 jogadores pré-convocados para o torneio regional COSAFA, competição a decorrer de 5 a 17 de Julho, em Durban, na África do Sul.

O Presidente do Clube Ferroviário de Maputo, Teodomiro Ângelo, era um homem com misto de sentimento na hora de despedida de Deolinda Gimo e Rute Muianga. Começou por agradecer as atletas pelo seu empenho durante o tempo em que representaram o Ferroviário de Maputo.