Ao longo deste período, trabalhou e cuidou de nomes sonantes como Nelson Mafambane, Jambone, Baltazar, Pimenta, Joaquim João, Brassard, Mabjaia, Mombaça, entre outros.
Aos 18 anos, José António Fortes ingressou no Instituto de Ciências Médicas no então Hospital Miguel Bombardo, hoje Hospital Central de Maputo.
Face aos salários que se pagavam na altura, José Fortes entrou para o quadro de enfermagem dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), onde pretendia ser melhor compensado pelo seu trabalho.
Chegou a trabalhar em Nacala-Porto e Nampula, pedindo, depois, em 1959, transferência para a cidade de Lourenço de Marques, actual Maputo, onde viria a ser afecto à enfermaria da Pousada dos CFM.
Desempenhou, cumulativamente, as funções de chefe do posto médico do Clube Ferroviário de Lourenço Marques como massagista e enfermeiro, isto até à data da sua reforma, em Outubro de 2007.
Foi, em 1986, dada as sua competência, solicitado para acompanhar a selecção nacional de futebol na qualidade de massagista no Campeonato Africano das Nações, prova realizada no Cairo, Egipto.
Nesse certame, trabalhou com uma das melhores gerações do futebol moçambicano, nomedamente Calton Banze, Amade Chababe, Elcidio Conde, Almiro Conde, Nuro Americano,
Aliás, antes de se reformar, presto serviço a diversas selecções nacionais em competições dentro e fora do país.
Nascido aos 2 de Março de 1929, em Tete, José Fortes fixou-se em Lourenço Marques ainda com sete anos, onde prosseguiu com os seus estudos, concluíndo o primeiro grau (4ª classe) com doze.
Antes de completer 18 anos, trabalhou nos Correios de Moçambique como mecânico e telegráfo.