Num evento restrito realizado no Campo da Baixa e que teve o condão de reunir os representantes de todas as modalidades, coube ao Engenheiro Augusto Abudo, Director Executivo do CFM-Sul deixar o registo da instituição relativamente ao significado desta inauguração bem como de outros projectos em perspectiva e em curso, sobretudo em relação à reabilitação do mítico e histórico Estádio da Machava.
“O CFM, enquanto patrono dos Clubes Ferroviário de Moçambique tem sido sua obrigação apoiar a massificação do desporto no país e neste caso em particular o Clube Ferroviário de Maputo. Uma viatura desta, logicamente que ajuda na mobilidade dos atletas e não só, também tem o efeito psicológico no sentido de trazer vitórias. Assumimos que é um investimento muito bem-vindo, não apenas para o patronato mas para o próprio Clube Ferroviário de Maputo porque vai garantir que haja facilitação em todos os aspectos logísticos com vista a cumprir com as nossas apostas de trazer vitórias” introduziu o Engenheiro que no acto de entrega fez um discurso dirigido para dentro no sentido de rentabilização das infraestruturas.
“É um discurso normal. Nós temos no clube muitas infraestruturas como também temos um apoio, que é um duodécimo mensal que o patronato aloca ao clube, mas sabemos que as dificuldades são imensas. Então, se sabemos que temos este património porquê não trazer retorno ao clube? Por isso que a nossa recomendação é trazer no máximo rentabilizar o que é rentabilizável com vista a trazer mais dinheiro e conseguir responder as necessidades do clube. O clube deve modernizar-se, deve apostar em mais modalidades e, acima de tudo, garantir mais vitórias em nome da grandeza do Clube Ferroviário de Maputo. É por isso que repetidamente exigimos que haja a rentabilização das infraestruturas e não podemos permitir que as instalações estejam degradadas e subaproveitadas. Estamos a perder dinheiro e também o património. Este discurso vai manter-se e a direcção deve rentabilizar o património” apontou o Director-Executivo que na componente das infraestruturas centrou-se no Estádio da Machava.
“O Estádio da Machava não é a única infraestrutura onde o CFM vai intervir, embora esta seja de grande vulto. Há muito que temos de fazer noutros campos. Particularmente ao Estádio da Machava, iniciámos com o primeiro processo de retirada da relva sintética para podermos trabalhar o terreno. Existe um plano que foi desenhado pela nossa área da engenheria e que neste momento aguarda apenas pela deliberação pelo Conselho de Administração do CFM com vista a avançarmos para o segundo estágio que é a fase final até a conclusão das obras” teceu o engenheiro exortando para a manutenção do veículo.
Outrossim, o Presidente do Clube, Teodomiro Ângelo, considerou este momento como ímpar e histórico para a agremiação que assim “passa a dispor de mais um meio para o transporte dos seus maiores activos, que são os atletas. O autocarro chega numa altura certa e vem, acima de tudo, reforçar a nossa frota existente e encerrar definitivamente a questão de transporte. O compromisso para com o clube sempre foi o trabalho e sempre procurou-se fazer o melhor para o clube e este veículo enquadra-se neste prisma” apontou o dirigente.
Com uma capacidade de 57 lugares, sistema de televisão e casa de banho, o autocarro transportou a equipa principal de futebol, que também presenciou o acto, rumo a Província de Inhambane, onde este domingo defronta a Associação Desportiva de Vilankulo para a Taça de Moçambique.