Não memos importante é o histórico de vitórias que os seus pupilos carregavam, apontando para um registo de 12 nos jogos realizados no Campeonato da Cidade, prova de véspera que conquistara categoricamente.
João Mulungo, e falando ainda de outros desafios que tivera antes da missão no “nacional” de juvenis, terminara com sucesso o Campeonato da Cidade em sénior masculino ao conquistar a prova, completando um trabalho realizado antes pela anterior equipa técnica, e depois colocara o Ferroviáriode Maputo no segundo lugar na Liga Mozal.
Estes dados, e a avaliar pelo potencial demostrado pela equipa, davam, igualmente, alguns sinais de que seria um adversário de peso a ter em conta no Chimoio.
Com apenas três dos doze atletas que levou ao Campenato Nacional de Xai-Xai, João Mulungo conseguiu manter a mesma coesão e processos no seu conjunto.
Integrado no Grupo A, e traçada a estratégia, o Ferroviário de Maputo fez o pleno na primeira fase do Campeonato Nacional de juvenis masculinos, vencendo os três jogos e fechando na primeira posição com seis pontos, mais um que a União Juvenil de Napipine. Os bicampeões apresentaram um cesto- average de 210 pontos marcados e 145 sofridos.
E, na qualidade de primeiro classificado, estava traçado que os “locomotivas” teriam como adversário, nas meias-finais, o Costa do Sol que terminou em segundo do Grupo B com cinco pontos. Um velho conhecido a quem não só venceram no Campeonato da Cidade como também no ensaio para o “nacional” de juvenis” realizado mesmo no dobrar do ano de 2023, no Pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane.
Num jogo equilibrado, João Mulungo jogou as cartas certas no momento certo, foi mais astuto e venceu a meia-final diante dos “canarinhos”, por 67-57.
Entrava, desta forma, para o décimo quarto dia de Janeiro (sábado, dia marcado para a final) com ideia reforçada de poder fazer história, conquistando o segundo título consecutivo de campeão nacional nos juvenis masculinos.
Nada dizia que seria fácil. E o professor não augurava, também, um jogo fácil. Com os dois primeiros quartos a serem equilibrados, e o Ferroviário de Maputo a sair a vencer por dois pontos ao intervalo, 21- 19, esperava-se por uma final definida no limite. Não foi o que aconteceu.
Pois, no Pavilhão da Liga Desportiva de Chimoio, Mulungo fez, e muito bem, os ajustes e no terceiro e quarto períodos anulou ofensivamente a União Juvenil de Napipine. Resultado? O seu adversário contabilizou oito e sete pontos nestas etapas do jogo!
Fugiu no resultado, levou o Ferroviário a mais um título e deu sinais de trabalho e vitalidade ao nível da formação em masculinos e femininos.
Fechou, com chave de ouro, uma temporada de enormes desafios que resultaram em conquistas e
prestígio.