Com o base do Ferroviário de Maputo fazer 33 pontos no jogo 5 do "play-off" da final frente ao Costa do Sol, brilhante individualmente, Chimonzo foi coroado como melhor marcador em resultado de 245 pontos, uma média de 15.3 pontos/jogos.
E não era tudo! Porque, astuto, Chimonzo esteve "onfire" na Liga, foi assertivo no perímetro dos 6, 75 metros e saiu com distinção como melhor triplistas com 45 tiros exteriores certeiros (equivalentes a 135 pontos) ao longo do certame.
Passou, sabe-se, algum período da carreira a sofrer recorrentemente com lesões e teve força bastante para se recuperar e avançar para uma prestação caracterizada por boa percentagem de acerto de lançamentos abertos.
Aos 33 anos (completados a 19 de Dezembro) e com 1.79 metros, nem o próprio jogador consegue prever quando vai ter uma noite extraordinária como aquela do dia 22 de Dezembro.
Assumiu-se, já na fase do "mata mata", como líder com 21 pontos e quatro ressaltos no triunfo sobre o Maxaquene (88-64) no "play-off" de acesso às meias-finais.
Mais do mesmo no jogo 1 do "play-off" da final diante do Ferroviário Beira, onde foi enorme com 17 pontos e cinco ressaltos na vitória por 68-67.
Assombrou, com mais uma exibição cinco estrelas e com 13 pontos, quatro assistências e igual números de ressaltos, o Ferroviário da Beira no jogo 2 do "play-off" da final mas não evitou a derrota por 81-49.
Para além de ter ganho o Campeonato da Cidade, prova na qual foi decisivo, Baggio Chimonzo foi um dos "12" escolhidos para representar Moçambique no "Afrocan", competição na qual teve média de 10.7 pontos/jogo.