Acabou, na verdade, por ter sido um jogo em que o Ferroviário de Maputo não teve clarividência ofensiva e agressividade defensiva, perdendo no primeiro quarto pelo parcial de 22-15. O segundo quarto foi também controlado pelo CFB que vencia por 10 pontos ao intervalo:34-24.
O terceiro e o quarto períodos não revelaram, igualmente, uma equipa com esclarecimento ofensivo e, ao nível do jogo exterior, o aproveitamento foi baixo com dois tiros concretizados em 22 tentados tal como indicam os dados estatísticos. Há, fazendo uma leitura dos "targets", um equilíbrio no aproveitamento em situações de perda de bolas: 11 pontos para o Ferroviário de Maputo contra 8 do adversário.
Nas segundas bolas, mesmo com fraco aproveitamento, os dois conjuntos equivaleram-se com os campeões nacionais a marcarem cinco pontos e os visitantes 8.
Maior eficácia tiveram os jogadores do Ferroviário da Beira que saíram do banco, tendo feito 46 pontos contra 24 dos "locomotivas" da capital. Nos tiros exteriores, o CFvM teve um fraco registo de dois lançamentos certeiros em 22 tentados, uma média de 10% de aproveitamento. Neste quesito, o Ferroviário da Beira concretizou 10 em 29 tiros (perfazendo uma média de 34.5%).
O Ferroviário de Maputo converteu 12 em 24 lances (50%).
Perante um conjunto mais faltoso, a equipa de Luis Lopez foi mais vezes à linha de lances livres (23 em 37 lances, um aproveitamento de 62.5 por cento). Dez foi o número de perdas de bola cometidos pelo CFvM e, do outro lado, houve registo de 8 "turnovers". Na luta das tabelas, imperou o Ferroviário de Maputo com 46 ressaltos, portanto, mais nove que o seu adversário.