O Ferroviário de Maputo é um clube que desafia qualquer activo a ter o espírito ganhador, competitivo, e, acima de tudo, a carregar valores como "fair-play".
É por isso mesmo que, a cada prova, a cada movimento, a cada disputa, os atletas procuram dar o seu melhor de si para engrandecerem o clube que completa 100 anos de existência próximo ano. Em 2022, várias modalidades estiveram em acção, tendo algumas conquistado o pódio e outras estado perto de conquista de medalhas.
O atletismo, por exemplo, conquistou tudo que havia para conquistar nas provas, colocando, desta forma, o clube no olimpo da modalidade raínha dos Jogos Olímpicos.
O basquetebol, modalidade que colocou o CFvM no mapa de África e foi dominadora internamente, conquistou o bronze na Taça dos Clubes Campeões Africanos ano passado e conquistou o Campeonato da Cidade e Torneio de Abertura. Na Liga Sasol, a equipa sagrou-se vice-campeã.
A meta era conquistar o africano de clubes e o campeonato nacional, mas segundo Nasir “Nelito" Salé, a prestação nao despretigia o clube dado o investimento feito pelos concorrentes assim como a renovação da equipa.
Para se voltar a dominar, Nelito apela a integração mais cedo dos reforços, maior investimento no plantel e cumprimento do plano de trabalho traçado. Quase vinte anos depois, o andebol voltou a ser praticado no Ferroviario de Maputo. E, na retoma, o sucesso acompanhou a modalidade com a equipa feminina a sagrar-se vice-campeã nacional, em Tete, façanha conseguida depois do 3° lugar no Campeonato da Cidade. Nos juniores e juvenis, ha a destacar os lugares de podio nos regionais. Os fazedores da modalidade ambicionam mais e, por isso, defedem maior protagonismo.
Apesar do condicionalismo imposto pela pandemia da Covid-19, o boxe participou de algumas provas da capital, para além de ter introduzido a componente feminina pela primeira vez na história do clube. Há potencial enorme, havendo, agora, necessidade de mais trabalho e investimento. O hoquei em patins, tambem com historia de gloria, no clube, ficou sem competir desde 2019 por conta da pandemia. Espera-se que, em Março proximo, retomem as provas.
Em fase de reestruturação, depois de um período de domínio, a natação aposta agora na formação de novos valores que possam alimentar o clube nos próximos anos. O terceiro lugar no Torneio de Abetura, ao nivel de equipas, e a medalha de prata nas provas individuais, abrem boas perspectivas para o futuro, tal como assegurou Aristides Gumende, treinador e chefe de departamento. O projecto passa por ter um leque de 80 nadadores dos actual universo de 40 que actualmente trabalham no clube para competir de igual para igual com os rivais.
O karate teve um notável desempenho na sua participação em quatro provas em que tomou parte. Com onze atletas, a modalidade conquistou quatro medalhas de ouro, igual número de prata e cinco de bronze na categoria de indivuduais. O maior feito foi, sem sombra de dúvidas, a qualificação de três atletas para o Campeonato do Mundo, prova a realizer-se este ano em Cape Tonw, na África do Sul. No global, em 2022, o karate conseguiu um total de 28 medalhas: 12 de ouro, 9 de prata e 7 de bronze. A ginástica está, igualmente, a desenvolver um bom trabalho, sendo uma modalidade que almeja também outros patamares com investimento maior no capital humano e material.