Num momento que serviu para apresentação dos troféus conquistados por algumas modalidades em 2022, bem como a descrição de actividades realizadas no mesmo período, a direcção do Clube Ferroviário de Maputo destacou esta quinta-feira o empenho dos atletas, treinadores e respectivos chefes de departamento para o alcance dos objectivos definidos.
A cerimónia, dirigida pelo presidente de direcção, Teodomiro Ângelo, contou ainda com a presença do vice-presidente, Osvaldo Bendzane; secretária-geral, Ivone Buque; relatora da Assembleia-geral, Florinda Soca; e secretária da Assembleia-geral; Neusa Rodrigues, as duas últimas em representação dos órgãos sociais do clube.
Na ocasião, os dirigentes reconheceram o esforço abnegado dos activos do clube para o alcance dos lugares de pódio e conquista de medalhas, mesmo num cenário de dificuldades marcadas por limitações financeiras.
“Decidimos reunir num periodo de férias para ouvirmos de vocês aquilo que foi o desempenho ano passado, mas também para perspectivarmos o que pretendemos este ano. Gostaríamos de enaltecer o vosso empenho. Desejamos a todos um bom ano desportivo cheio de êxitos e que, em 2024, possamos falar das conquistas.”
O dirigente lançou, por outro lado, um repto aos responsáveis pelas modalidades no sentido de tornarem as mesmas autosustentáveis. Ou seja, a inovarem para a captação de receitas atravês da atracção de praticantes na vertente de lazer desportivo. "Temos que capitalizar as modalidades e as infraestruturas, tal como acontece com a natação. Precisamos fazer negócio para ter outras fontes re receita. Lanço este desafio a outras modalidades", desafiou o presidente do Ferroviário de Maputo.
No que concerne às infraestruturas desportivas, o dirigente reiteirou a contínua aposta do CFvM na reabilitação e modernização da mesmas para a sua rentabilização.
“Estamos a fazer um esforço enorme para organizer as infraestruturas mesmo com dificuldades. Desafiamos a todos a fazerem uma boa manutenção das infraestruturas."
Outro desafio lançado tem que ver com a necessidade de cada modalidade fazer um controle rigoroso no registo dos atletas. “Temos o desafio de garantir a fiabilidade de dados. No Ferroviário de Maputo, não pode não há e nem pode haver espaço para falsificação de idades".