– Qual é a avaliação que faz dos primeiros seis meses? Sente que o trabalho que se propôs a desenvolver está a resultar atendendo a grandeza e exigências do Ferroviário de Maputo?
– Deixaria esta questão para os meus colegas responderem, eles sim, têm a melhor resposta se realmente estou a cumprir com zelo e dedicação aquilo que são as aspirações do clube. Mas, duma forma restrita eu penso que estamos no caminho certo. O Clube Ferroviário de Maputo é uma instituíção maior no contexto desportivo nacional e com enormes desafios. Estamos a implementar uma nova forma de ser e estar no clube e, pelas mudanças que estão sendo feitas e que são visíveis, honestamente penso que o trabalho está sendo positivo.
– É uma “dama de ferro” em certos momentos. Que tipo de liderança é que segue?
– (Risos!) Quando cheguei no clube encontrei uma equipa de trabalho dinâmica onde juntos calçámos as botas e nos pusemos ao trabalho. Estamos todos felizes. Para quem me conhece melhor sabe que sou uma pessoa flexível e muito dinâmica e por causa deste dinamismo, às vezes não sou entendida. Gosto de ver todo o mundo a correr. Encontrei um espaço e uma equipa dinâmica, que desde já agradeço o seu empenho, o seu apoio e dedicação. É isso que me fortalece porque, por mais que eu traga experiência mas se eu não tiver bases e alicerces em nada significará.