terça-feira, 02 agosto 2022 10:47

Mélton Ussivane: “vamos lutar pelos lugares de pódio no ‘nacional’ de andebol”

ANDEBOL TREINADORFindo os meses de Maio, Junho e Julho (sem competições efectivas que permitissem ao Ferroviário de Maputo ganhar ritmo), entrou o Agosto e com ele vem os “nacionais” de andebol entre os dias 15 e 26, na cidade de Tete.

Com foco já direccionado aos lugares de pódio, o regressado Ferroviário de Maputo, sabe, porém, que determinação e entrega será fundamental para se atingir objectivos maiores, numa prova que vai movimentar 10 equipas femininas.

Procura-se, nesta altura, e sob às ordens do “mister” Mélton Paulo Ussivane, completar o grosso do trabalho que vem sendo desenvolvido desde que se reactivou o andebol ano passado no universo verde e branco.

E o importante, o mais importante ainda para se voltar a colocar no topo do andebol moçambicano, é a motivação no grupo de trabalho.

“O grupo está super-motivado. Em primeiro lugar, queremos fazer bons resultados. E temos essa oportunidade de vestir a camisola do Ferroviário de Maputo num evento dessa dimensão, depois de vinte anos. A equipa está forte em todas as vertentes e, por outro lado, ansiosa. As expectativas são as melhores possíveis e passam, primeiro, por ocupar um dos lugares de pódio. A nossa expectativa é chegar à final e representar o clube da melhor maneira possível”, afirmou, altivo, o treinador da equipa sénior feminino de andebol do CFvM.

Era suposto que, em Maio, se realizasse a fase regional sul de apuramento para os Campeonatos Nacionais de andebol, mas tal não aconteceu por força da desistência dos representantes de Gaza e Inhambane, alegadamente por falta de condições para se fazerem a Maputo onde teria lugar a fase qualificativa. Esse contratempo não ajuda, nem tão pouco, os clubes que sairiam a ganhar pois, em boa verdade, rodariam as suas atletas.

“A não realização do Campeonato Regional fez com que a gente não tivesse uma competição onde pudéssemos medir a pulsação da equipa e, acima de tudo, ajustar algumas lacunas. Infelizmente, não aconteceu mas continuamos a trabalhar e a fazer alguns jogos de controlo para chegarmos ao campeonato em forma”, notou.

A astúcia da actual direcção do clube eclético em devolver uma modalidade que já não era praticada desde 1998 não deixa de merecer uma sinalização de total agrado e agradecimento por parte dos fazedores do andebol.

“O projecto era só para camadas inferiores, algo que começou a ser discutido com o clube ainda em 2019. Mas, por conta da COVID-19, o processo ficou parado. Foi oi reativado com o apoio do presidente Teodomiro Ângelo que deu créditos e voto de confiança à equipa. É verdade que, por não poder ser ainda um projecto de formação, estamos nesta altura virados para um conjunto competitivo e com ambições de elevar o nome do clube no andebol. O nosso objectivo é voltar a ter grandes estrelas saindo da academia do clube”, observou.

Orgulho de representar o Ferroviário de Maputo, 20 anos depois, e retribuir a confiança dada pelos dirigentes com boas performances é a palavra de ordem no seio do grupo de trabalho.

“Depois de 20 anos num projecto que era só de camadas inferiores, neste caso juvenis e juniores, hoje temos o orgulho de representar este Ferroviário de Maputo da melhor maneira. Queremos trazer de volta aquilo que o Ferroviário de Maputo foi em tempos, nesta modalidade, tem um significado muito grande. É um orgulho para mim, como treinador e para atletas, representar um clube dessa dimensão a nível nacional onde todos holofotes do andebol e desportos estão virados para nós depois de tanto tempo”.

Os resultados alcançados nas provas que antecedem o “nacional” são motivadores, ainda para mais quando o Ferroviário de Maputo não tremeu diante do Matchedje e Costa do Sol, fortíssimos candidatos ao título.

“Para uma equipa nova, onde o projecto inicial passava por começar só com a iniciação, estivemos muito bem e poderíamos fazer melhor se não estivéssemos condicionados por lesões que reduziram um pouco daquilo que eram as nossas opções em alguns sectores mais fortes da equipa. Olhamos para essa fase inicial como preliminar e, mais do que tudo, devo dizer que o clube se esforçou bastante para que a equipa estivesse bem dando as condições necessárias para que as provas fossem um ganho de aprendizagem. Não é todos os dias que um equipa nova, onde a maioria dos jogadoras da formação principal são juniores, joga de igual para igual com o Costa de Sol e Matchedje. Isto para dizer que a nossa prestação foi positiva mas poderia ter sido melhor”.

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