E a formação por ser uma bandeira verde hasteada para o arranque ao futuro, vai ser sempre uma sinalização para formação e projecção de novos valores. O arranque, sexta-feira, no pavilhão do Maxaquene, do Torneio de Abertura abre espaço para o Ferroviário de Maputo mostrar que é um clube tão formador quão competitivo. Vice-campeã nacional, a equipa de juniores masculinos bate-se com o também histórico Maxaquene, conjunto que lançou a fornalha que disputou a última Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal. Os 'locomotivas' vão, certamente, num duelo marcado para às 18h30 na 'catedral' do basquetebol moçambicano, evidenciar o seu 'DNA'. Domingo, às 12h, no mesmo recinto, as campeãs em título na categoria entram em cena. Sim, a equipa júnior feminina defronta o anfitrião Maxaquene. Sempre a considerar o seu estatuto e, acima de tudo, uma visão futurista, vai entrar com toda força. Aliás, as mulheres têm força. Têm força. Campeãs nos escalões de iniciados masculinos e femininos, as equipas do CFVM travam argumentos com o Maxaquene às 8h e 10h, respectivamente. Os juvenis femininos, também detentores do troféu, jogam sábado às 15h em casa. Pela seriedade e perspectiva de futuro, o CFVM organizou semana passada um torneio envolvendo todos escalões de formação do clube, prova testemunhada por Nasir Salé, 'coach' da equipa principal, Carlos Dezanove, adjunto, e Rui Rafael, adjunto dos seniores masculinos.