Uma aposta acertada, tendo como horizonte o futuro, o Ferroviário de Maputo irá evoluir nas “águas do Zimpeto” com uma base de nadadores formados nesta colectividade. Aliás, a formação é uma das bases fortes para alimentar a alta competição e voltar a colocar o clube na rota dos títulos. Um processo, pois claro, que se faz respeitando a pirâmide de “produção” de campeões.
Com efeito, foram inscritos em masculinos os Rejany Branquinho e Igor Caldeira (pré-iniciados), Wendylle Manuel e Mwune Cossa (juvenis) e Aeliggton Ubissse (seniores). Em femininos, evoluem as nadadoras Henrynara Matavele, Evelyn Muianga e Leonor Pinto (pré-iniciados), Jameelah Monjane, Kennay Cossa, Kwili Macie, Afryca Manuel(iniciados), Efigénia Mondlane, Helena Silva e Alysha Misadama e Afryca Manuel (juvenis).
Em termos de resultados desportivos, segundo Aristides Gumende, treinador do clube, Neyde Macie e Equibal Campos estão em condições de lutar pelo pódio.
Gumende regressa a uma casa que bem conhece. Foi, de resto, com ele como um dos treinadores que o Ferroviário de Maputo conquistou o seu último título de campeão nacional de verão em 2008. Nessa época, o clube verde-e-branco “papou” tudo açambarcando também o troféu no Campeonato da Cidade. “O Torneio Nadador Completo tem a particularidade de ser individual. Não é muito pela classificação do clube. Espero que todos nadadores melhorem os seus tempos. O que conta mais são as marcas individuais”, frisou Aristides Gumende.
O processo passa, nesta altura, por projectar novos valores sem deixar de potenciar os nadadores que já se encontravam no clube. “Apostamos no produto da casa. A base da natação tem que ser as crianças, uma base certa da pirâmide. Depois, melhoramos a sua qualidade. Não estamos somente focados na formação. Há atletas que já estavam aqui que melhoraram em termos de resultados”, destacou.
Actualmente, o Ferroviário de Maputo trabalha com uma base de 20 atletas federados e 4 não federados, em femininos, e 24 federados e 5 não federados em masculinos.