Mango concretizou cinco tiros exteriores em oito tentados (média de 62, 5% de aproveitamento) em 16:25 minutos na quadra.
O extremo esteve ainda muito bem nos lançamentos de campo com seis concretizados em nove tentativas (66, 7% de aproveitamento) e 3 em 3 na linha de lances livres (100%). Manuel Uamusse foi secundado por outro atirador Francisco “Chiquinho” Macarringue e Yuran Biosse, ambos com 12 pontos. O Ferroviário de Maputo condicionou desde logo a Universidade Pedagógica.
Mais fortes defensivamente, os bicampeões nacionais forçaram os “estudantes” a cometerem muitos erros (que se espelham em 27 “turnovers” no jogo contra 13 perdas de bola dos “locomotivas”).
Com um cinco constituído por Ivan Cossa, na posição 1 e fazer a armação do jogo, Yuran Biosse e Manuel Uamusse (como extremos), Jelan Kendrik e Edson Monjane (nas posições 4-5), o Ferroviário de Maputo controlou o primeiro quarto com um parcial de 21-9.
Mais esclarecido na quadra, o conjunto de Carlos Ibrahimo Aik manteve a produção acima dos dois dígitos no segundo quarto, etapa na qual contabilizou 20 pontos contra 16 da Universidade Pedagógica que melhorou a sua pontuação, fechando a primeira parte a vencer por 51-25.  Com o jogo controlado, o Ferroviário de Maputo fez a rotação da equipa (os suplentes marcaram 41 pontos contra 15 apenas da Universidade Pedagógica) numa partida em que todos atletas tiveram acima de 10 minutos na quadra.
O terceiro quarto foi de gestão de esforços, ensaio de algumas situações de jogo e já a pensar no próximo compromisso. Ainda assim, o Ferroviário de Maputo contabilizou 28 pontos contra nove do seu oponente.
Já no quarto quarto, a Universidade Pedagógica, muito por força da agressividade dos “locomotivas”, somente marcou nove seis pontos.
No global, o Ferroviário de Maputo concretizou 33 em 68 lançamentos de campo (uma média de 48, 5% ),  12 em 27 tiros exteriores (44, 4%) e  14 em 23 lançamentos livres (60, 9%).
Dominador nas tabelas, a equipa verde e branca teve ainda o registo de 44 ressaltos (11 ofensivos e 33 defensivos), sendo que a UP “capturou” 40 “rebounds” dos quais 29 ofensivos e 11 defensivos.
Dado revelador da sua superioridade, o CFVM concretizou 33 pontos em em situações de perdas de bola contra apenas seis da UP. Mais: nas segundas bolas, os “locomotivas” marcaram 18 pontos contra nenhum do seu adversário e ainda 16 em contra ataque.
Foi , resumidamente, uma estreia sem mácula na Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal! Foi cumprir, como era de se esperar, diante de um adversário à procura da manutenção na elite do basquetebol moçambicano.