Com uma equipa renovada, mas carregada de ambições, Aik vai colocar toda a sua experiência e estrada no basquetebol moçambicano para manter o Ferroviário de Maputo no topo da modalidade da bola ao cesto no país. Terceiro classificado no Campeonato da Cidade, o Ferroviário de Maputo pretende entrar com o pé direito na Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal, prova que conquistou em 2018 e 2019 com categóricos 3-0 nos playoffs da final a melhor de cinco diante do seu homónimo da Beira e Costa do Sol, respectivamente. Para efeito, a equipa verde e branca terá que se apresentar mais agressiva defensivamente e com clarividência ofensiva diante da Universidade Pedagógica, quinta classificada da última edição da Liga Mozal em 2019. É, de resto, uma formação a qual o Ferroviário de Maputo cedeu alguns jogadores há três anos, nomeadamente Manuel " Mango" Uamusse, Titos Benjamim e Octávio "Maguila" Magolico (ora no Costa do Sol) e Francisco "Chiquinho Macarringue. Mais há outro factor que liga as duas formações: Lourenço Buque, "coach" da UP. Buque teve uma passagem interessante pelo Ferroviário de Maputo, onde trabalhou nos escalões de formação e seniores. Seja como for, e onze anos depois de ter treinado pela última vez uma equipa masculina, Carlos Ibrahimo Aik quer voltar a compear. Dominador nos últimos anos, o Ferroviário de Maputo não tem a partícularidade de não ter perdido nenhum jogo na edição 2019 da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal. Os campeões nacionais contam, nesta altura, com um conjunto formado por jogadores experientes e jovens que se querem (a)firmar no basquetebol moçambicano. Tais são os casos de Francisco Macarringue, Manuel Uamusse, Stélio Rodrigues, Bággio Chimonzo, Muhambe Macuane, entre outros.
Na série A, onde está inserido e na qualidade de campeão nacional, o Ferroviário de Maputo terá como principal adversário o seu homónimo da Beira, conjunto o qual venceu nas finais dos "nacionais" de 2016 (Maputo) e 2018 (Beira).