Contagem regressiva para a edição 2021 da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal, prova cancelada ano passado devido a pandemia da COVID-19. Detentor do troféu, o Ferroviário de Maputo espreita o “tri”, numa competição a ser realizada nas cidades de Maputo e Nampula.
O conjunto orientado por Milagre “Mila” Macome, mesmo com uma equipa renovada após a saída da espinha dorsal, entra para a Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal como uma das grandes favoritas a conquistar o certame.
E, na luta por mais um troféu, os verde-e-brancos terão como adversários no grupo A, sediado na capital do país, Ferroviário da Beira, Universidade Pedagógica e o Maxaquene, clube com mais títulos conquistados na história do basquetebol moçambicano (18).
O Ferroviário da Beira, conjunto com o qual disputou as finais de 2016, 2017 e 2018, é claramente o adversário mais forte do grupo.
Em final emocionante da “Liga” de 2016, decidida à negra, no pavilhão do Maxaquene, o Ferroviário de Maputo venceu o seu homónimo da Beira por 69-56, no jogo 5 dos “play-offs”.
Bojan Sekicki, base sérvio contratado pelos “locomotivas”, foi considerado o melhor jogador da prova (MVP). A armada “locomotiva” era constituída por Manuel “Mango” Uamusse, Edson Monjane, Luís “Lulu” de Barros, Elton Ubisse, Aurélio Jr., Cubrilo Miroslaw, Francisco “Chiquinho” Macaringue, Bojan Sekicki, Elton Mazive, Augusto “Gordo” Matos e Samora Mucavel.
Ano seguinte, ou seja, 2017, a sorte foi madrasta para um Ferroviário de Maputo que se bateu muito bem e forçou a disputa do jogo 5, num reabilitadissímo pavilhão do Ferroviário da Beira hostil. Esteve melhor a equipa então orientada por Nasir “Nelito” Salé que venceu por 69-56 no jogo 5 dos play-offs da final a melhor de cinco.
Fez-se, devidamente, o trabalho de casa. E, no culminar de uma época fantástica, o Ferroviário de Maputo recuperou o anele m 2018, ano em que “despachou” o seu homónimo da Beira por 3-0 no play-off da final a melhor de cinco.
Muito, diga-se, Eric Colman (reforço norte-americano), Pio “Lingras” Matos, Alvaro Masa, Orlando “Nando” Novela, Ermelindo “Mindo” Novela, Custódio Muchate, Manuel “Mango” Uamusse, Luís “Lulu” de Barros, Baggio Chimonzo e Inélcio “Chirinho” Chire para pouco Ferroviário da Beira.
A marcha para o título iniciou a 21 de Agosto, no pavilhão do Maxaquene, com os “locomotivas” de Maputo a vencerem o jogo 1 por 81-76. Dia seguinte, muita concentração perante a pressão com o resultado a terminar em 72-69, vantagem para o Ferroviário de Maputo.
No dia de todas as decisões, a 24 de Agosto, Beira encheu a alma. Fez de tudo para forçar o jogo 4. Mas estava escrito que aquela noite seria verde-e-branca, com Alvaro Masa, MVP, a liderar o Ferroviário de Maputo a conquista do bicampeonato.
Mais do mesmo em 2019! O Ferroviário de Maputo venceu o Costa do Sol (3-0 na final a melhor de cinco jogo) com os seguintes resultados: 93-76 (jogo 1), 94-87 (jogo 2) e 86-68 (jogo 3). Alvaro Masa voltou a ser nomeado MVP, Custódio Muchate chamou a si o título de melhor ressaltador!
Para transitar para a fase seguinte da Edição 2021 da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal,O Ferroviário de Maputo deverá ocupar um dos dois primeiros lugares que dão ac esso às meias-finais.
O Ferroviário de Maputo já conquistou nove títulos na sua história: 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2011, 2017, 2018 e 2019.