As palmas e os cânticos de incentivo nas bancadas do Pavilhão do Maxaquene, ao anúncio do melhor triplista e marcador da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal, não enganavam ninguém: Baggio Chimonzo era reconhecido, aclamado e brindado com troféus que sustentavam o seu desempenho espantoso em dezasseis jogos na Liga Mozal.
A derrota com o Costa do Sol (82-72) no jogo 5 do "play-off" da final afastou a possibilidade de, quatro anos depois, o Ferroviário de Maputo voltar a colocar-se no olimpo do basquetebol moçambicano, conquistando o título, certo.
David "Mano" Canivete mostrou que (ainda) tem valor, esteve perto de um duplo-duplo (19 pontos e nove ressaltos) e liderou o Ferroviário de Maputo, num duelo emotivo, decidido no limite, a uma vitória sobre o Costa do Sol, esta terça-feira, por 61-60, e pode conquistar o título de campeão nacional de basquetebol sénior masculino, caso volte a ganhar na quinta-feira. Isto porque, esta quarta-feira, será dia de descanso na Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal.
Uma defesa à zona 2-3, em momento em que a equipa esteve a perder por sete pontos, foi o "às" do trunfo jogado por João Mulungo para condicionar o Costa do Sol nos ataques e ir buscar o resultado.
No dia em que Baggio Chimonzo completou mais um ano de vida, o Ferroviário de Maputo impôs a segunda derrota ao seu homónimo da Beira num espaço de quatro anos (ndr: Ferroviário da Beira ficou quatro anos sem perder em provas internas, tendo sofrido o primeiro desaire neste tempo diante do Costa do Sol na fase regular desta edição da Liga Mozal).
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