E, para que os comorianos estejam mesmo ao alcance do quase centenário clube, "isso vai fazer com que a gente trabalhe o dobro para concretizar o favoritismo que, teoricamente, pende para o nosso lado". Para o técnico do CFvM, "é uma eliminatória que não podemos falhar porque, se olharmos para o historial dos dois países, obviamente que Moçambique leva muito mais vantagem que as Comores". O crescimento das Comores, no concerto das Nações africanas, com presença no CAN, não passou despercebido aos olhos de João Chissano. "Sem nos esquecermos que as Comores, nos últimos quatro anos, participou no CAN. Temos que avaliar olhando para aquilo que é a sua selecção. Temos que avaliar tendo em conta aquilo que a selecção tem vindo a fazer". Uma coisa é certa: há favoritismo, sim, mas é preciso "defronta-lo com máximo respeito possível porque nesta prova todos adversários são de respeitar", frisou Chissano.
A finalizar, o treinador disse que, doravante, "a nossa preparação terá que ser melhor do que tivemos até hoje. Temos a obrigação de passar este adversário e, depois, procurar ultrapassar o Sagrada Esperança. Tudo isso tem a ver com os momentos de jogo, a nossa forma de encarar o jogo".